quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Sou como a lua, meu bem. Nem sempre terei a mesma aparência. Sou o pôr do sol: meio dia, meio noite. Nem dia, nem noite. Não se espante. Sou assim mesmo. É difícil entender alguém assim, eu sei. Mas algo em mim é maior que essa minha confusão. É bem fácil de ser compreendido, é simples, puro e sincero. É algo tão meu, mas que pertence a você. É meu amor, tão grande, que vez ou outra parece querer transbordar. (Bruna Viana)

segunda-feira, 7 de novembro de 2011


Tenho medo. medo do meu passado, das minhas lembranças, do meu futuro. Tenho medo de não achar alguém que me ame, medo de ser traída, medo de não conseguir realizar meus sonhos. tenho medo do desconhecido, medo do inesperado, medo de me machucar. a maior luta do meu dia-a-dia é superar todos esses medos, abrir um sorriso, e fingir que sou corajosa. (Bruna Viana)



quinta-feira, 3 de novembro de 2011


O quarto estava escuro e a cama, desarrumada. As roupas dele ainda estavam no armário, e sua chícara ainda estava na escrivaninha. Ela abriu a janela e se perdeu em seus pensamentos. A brisa suave tocava seu rosto, enquanto os raios do sol invadiam o quarto. Era uma manhã de outono, e as folhas úmidas cobriam o gramado. De repente ela foi tomada por uma nostalgia intensa. Um cheiro familiar lhe despertou lembranças que a muito ela tentava esquecer. Seu coração pulsava rapidamente, fazendo sua cabeça doer com a pressão. Aquele cheiro, aquele momento, aquele quarto, aquelas lembranças… Um frio percorreu sua espinha, e ela percebeu que não havia outra saída. Estava triste e magoada, mas precisava estar novamente nos braços do seu amado naquele dia. Naquela hora. Naquele instante. Urgente.  (Bruna Viana)

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Crazy life

É tanta correria, tanto vai-e-vem, tantos problemas, tanta preocupação, tantas despedidas, tantas lágrimas. São tantas dúvidas, tantos medos, tantas decepções, tantos corações partidos. É tanta solidão, tanta confusão, tanto ódio, tanta desilusão. Você acorda, toma café, e vai encarar a vida. Todos os dias. Sem parar, num círculo sem fim. E no fim do dia, quando tudo parece descansar, você já nem sabe o que vale a pena mesmo. Tanta luta, tão poucas vitórias.  Bruna Viana